Cultura alternativa: Música, Teatro, Inovação, Dança, Pintura, Escultura, Design, Arquitectura e Artes afins
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Manifesto do Gueto - Brevemente
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Rappers auto-censurados?
Recentemente, Angola viveu um período político um tanto quanto conturbado, muito na onda das manifestações violentas que têm vindo a acontecer na África do Norte, sendo que muitas delas terminaram na deposição dos presidentes. Foi assim que surgiu a manifestação fracassado do dia 7 de Março, convocada pelas redes sociais, sem que os seus promotores dessem os rostos. Corajosos, mas também aventureiros e imprudentes, até certo ponto, foram as pessoas que apareceram no Largo da Independência para a concentração, num horário altamente vulnerável para os manifestantes. Mas o facto importante é que a maioria destas pessoas acabaram detidas eram rappers, entre eles o irreverente Ikonoklasta, Mona Dya Kidi e Carbono.
Também é verdade que, em função deste clima que vivemos, foi possível separar, entre os rappers, os ditos undergrounds, revolucionários e mais outros epítetos que os mesmos prefiram, as ovelhas dos lobos. Ou seja, há quem esteja a fazer dinheiro em nove de uma revolução que não sua, que ele não apoio, porque numa de cor e deita fora os seus ideias ao primeiro aperto que tem do sistema.
Mas, para mim foi mesmo mais evidente a ausência deste tais na manifestação do dia 2 de Abril, por uma causa nobre, a Liberdade de Expressão, da qual todos nós precisamos para que possamos fazer a nossa arte, livre e descomprometida com ideais partidários.
Felizmente alguns já se revelaram, como é o caso do Sixckim, que agora todos sabemos que é militante do MPLA, desde 1999. E os outros, de que lá que lado estão? São apartidários, da oposição, ou partido que nos governa? Afinal o país é democrático e não mal nenhum em sermos dum ou doutro partido, ou mesmo apartidários, mas politicamente activos, tolerantes e sobretudo equilibrados...
O caminho faz-se caminhando
Entre os políticos da nossa praça, é frequente dizer-se que Angola é um país democrático. Até aí, acredito que todos estejamos de acordo, quando esta afirmação tenha pura e simplesmente como substrato a Lei magna do País. No entanto, como o caminho se faz caminhado, é exercendo a tal democracia consagrada na Constituição que o País de facto se torna Democrático. Portanto, a Democracia é um processo constante, um a obra interminável que se descobre e delimita a si mesma consoante o seu, e é também com actos como a pequena mas grande manifestação do dia 2 de Abril, a propósito do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, que esse processo é feito.
Acompanhem as fotos, e mais uma vez desculpem pela qualidade, uma vez que não consigo fazer upload de imagens pesadas. Sendo assim, transformo as fotos em formato web. Sorry
Acompanhem as fotos, e mais uma vez desculpem pela qualidade, uma vez que não consigo fazer upload de imagens pesadas. Sendo assim, transformo as fotos em formato web. Sorry
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Flashes - Venda Mona Dya Kidi
Meninas lindas não faltaram, para "traficar" as t-shirts e os cd's |
Kim Buda, da TV Marçal |
Honório, onde andas mo kota? A revolução continua... |
Consciência crítica é necessária |
Carbono em peso, retratando um momento inesquecível para Mona Dya Kidi |
Ngana, à direita, com um bro cujo nome escapou-se-me. Sorry |
Drunk Master e Jang Nómada também deram forças ao Kamun'Ndongo |
Cantos chorados e choros cantados de Mona Dya Kidi
Sei pouco sobre a trajectória deste artista. Ainda assim, arrisco, e sei que estarão de acordo comigo, Mona Dya Kidi é mais um nome promissor nas lides do hip-hop angolano, e por que não, lusófono, sendo para tal, para além do talento que ostenta, necessário um pouco mais de agressividade na divulgação da sua música.
O mano autografou o seu "Kamun'Ndongo" no passado domingo dia 10 de Abril, o que não deixa ser mais um passo quantitativo, mas sobretudo qualitativo para o a música nacional, uma vez que o mesmo vem quebrar alguma monotonia causada pelos mesmos artistas, rappers ou não, que cantam as mesmas coisas, e radialistas, também rappers ou não, que tocam as mesmíssimas músicas em todos os programas.
Ao Mona e a CCC, os meus parabéns pelo álbum, que está à altura de um MC que leva quase um década de militância no hip-hop, e que, acrescida ao seu potencial artístico, tem uma forte consciência crítica e postura activa diante da política nacional. Lembrem-se que o mano fez parte das pessoas, entre manifestantes e jornalistas, que foram presas, durante a fracassada manifestação do dia 7 de Março. À Resistência, "Capotão".
O mano autografou o seu "Kamun'Ndongo" no passado domingo dia 10 de Abril, o que não deixa ser mais um passo quantitativo, mas sobretudo qualitativo para o a música nacional, uma vez que o mesmo vem quebrar alguma monotonia causada pelos mesmos artistas, rappers ou não, que cantam as mesmas coisas, e radialistas, também rappers ou não, que tocam as mesmíssimas músicas em todos os programas.
Ao Mona e a CCC, os meus parabéns pelo álbum, que está à altura de um MC que leva quase um década de militância no hip-hop, e que, acrescida ao seu potencial artístico, tem uma forte consciência crítica e postura activa diante da política nacional. Lembrem-se que o mano fez parte das pessoas, entre manifestantes e jornalistas, que foram presas, durante a fracassada manifestação do dia 7 de Março. À Resistência, "Capotão".
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Manisfesto do Gueto em vídeo
Por agora, contemplem três fotografias do making of do vídeo deste single, produzido pela Bantu, propriamente por Ob, responsável por vídeos como "Saudade" de C4 Pedro e "Parafuso" de Sebém.
Para download do single, clicar no link abaixo.
http://www.usaupload.net/d/bgxtpg4hze1
Infoline: +244 929 58 99 55/ +244 924 51 08 22
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